Inteligência artificial: 5 maiores aplicações na medicina
O conceito de inteligência artificial (IA) refere-se a um conjunto de métodos voltados a construir um intelecto similar ao humano, isto é, capaz de aprender e realizar intervenções práticas.
Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, as principais aplicações da IA na medicina e os benefícios que ela proporciona ao trabalho médico e, consequentemente, à saúde dos pacientes.
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Aplicações da Inteligência Artificial na medicina
1. Reforço no diagnóstico
A inteligência artificial confere às máquinas a capacidade de raciocinar e aprender, elementos extremamente úteis para o diagnóstico clínico.
Por exemplo, um sistema computacional pode analisar a foto de uma mancha na pele e, comparando-a com o seu banco de dados, estabelecer as probabilidades de ser um melanoma.
Aplicações semelhantes estão sendo desenvolvidas para muitas outras doenças, ainda que, por enquanto, a inteligência artificial esteja sendo preferencialmente empregada no complemento e na garantia da precisão do diagnóstico de cada médico em sua respectiva especialidade.
A partir disso, o planejamento dos tratamentos pode ser considerado como outro ponto forte da inteligência artificial que, ao se basear nas informações específicas de um paciente e no desenvolvimento de milhares de casos semelhantes.
Pode contribuir decisivamente na definição dos tratamentos mais indicados em cada caso.
2. Alívio na carga de trabalho dos médicos
Os exames laboratoriais, as radiografias, a tomografia computadorizada, a entrada de dados e outras tarefas rotineiras podem ser realizadas com mais rapidez e precisão com o auxílio da inteligência artificial.
Ainda assim, a cardiologia e a radiologia são dois bons exemplos de especialidades nas quais a quantidade de informações a serem analisadas diariamente pode ser simplesmente esmagadora.
3. Alertas e notificações
Primeiramente, há recursos baseados na inteligência artificial que podem alertar os médicos, em tempo real e por meio do envio de alertas automatizados, acerca de quaisquer alterações importantes no quadro clínico de seus pacientes.
Para fortalecer e tornar ainda mais prático o relacionamento entre pacientes e médicos, é possível, também, que os hospitais e clínicas tenham sistemas para a análise de exames e prescrição de medicamentos.
4. Medicina preventiva
Identificar e antecipar as necessidades dos pacientes, centros de saúde ou laboratórios clínicos é um excelente resultado da aplicação da inteligência artificial na medicina.
Analisar o impacto de dados históricos permite, até mesmo, definir políticas preventivas específicas, tais como:
- a criação de campanhas específicas de saúde ambiental e trabalhista;
- a elaboração de políticas públicas para o desenvolvimento de medidas educativas;
- a realização de estudos destinados a identificar as probabilidades de eclosão ou progressão de determinadas enfermidades;
- maior vigilância de surtos epidêmicos e de situações de emergência sanitária;
- o desenvolvimento de programas de pesquisa em saúde pública;
- a avaliação de serviços e de programas de gestão da qualidade assistencial etc.
5. Modelos algorítmicos
As soluções de IA na medicina, partindo de padrões de referência e dados de pacientes, podem criar modelos algorítmicos destinados a qualificar informações, prever a evolução de pacientes ou suas necessidades.
Apoiar globalmente a atuação dos profissionais de saúde com:
- sistemas inteligentes de alertas;
- diagnósticos precoces de doenças;
- criação de perfis e detecção de pacientes com problemas recorrentes;
- prognóstico da evolução de doenças;
- acompanhamento de pacientes crônicos;
- previsão de gastos com saúde;
- realocação de serviços de saúde;
- otimização do controle de epidemias;
- auxílio no diagnóstico e tratamento de doenças, sobretudo as de origem neurodegenerativas.
A utilização de modelos algorítmicos antecipa as probabilidades de que algo aconteça e analisa suas possíveis complicações, permitindo intervenções adequadas.
De fato, a análise preditiva aplicada às informações de saúde tem um imenso potencial para salvar vidas.
Esses são apenas algumas amostras do que pode ser alcançado por meio da aplicação de técnicas analíticas descritivas, preditivas e prescritivas à saúde.
Não obstante, há inúmeras aplicações dos modelos algorítmicos para melhorar, inclusive, o sistema público de saúde.
De modo que uma postura de abertura do poder público a essas possibilidades poderá revolucionar a atual maneira de gerenciar e cuidar dessa área tão importante para todos nós.
Aplicar na medicina as técnicas supracitadas pode contribuir para:
- a avaliação correta de riscos existentes em procedimentos médicos;
- a definição dos tipos de tratamentos que devem estar disponíveis em diferentes regiões;
- aprimorar a logística e o gerenciamento de estoques farmacológicos;
- conhecer e atender as preocupações de entidades e associações que se criam em torno de doenças específicas;
- otimizar a gestão de leitos hospitalares;
- reduzir as despesas médicas;
- reduzir o índice de mortalidade por doenças, entre outros.
O mais óbvio benefício decorrente de integrar inteligência artificial e medicina consiste em melhorar nossa saúde com melhores diagnósticos e tratamentos mais eficazes que podem expandir a expectativa e a qualidade de vida.
Espera-se que, em breve, com o avanço dos dispositivos móveis, assim como a qualidade das imagens e a velocidade de processamento, essas aplicações alterem completamente a maneira de diagnosticar e tratar a maioria das enfermidades.
Enquanto você lê o presente artigo, diferentes equipes científicas empenham-se em criar sistemas destinados a ajudar no combate, por exemplo, do grande número de doenças geriátricas que provocam perda de memória.
Os chamados “sistemas de cognição assistidas” combinam softwares com IA, tecnologia GPS, redes de sensores e placas de identificação em infravermelho que podem acompanhar esses pacientes em todos os momentos, permitindo que fiquem mais tempo em casa e possam cuidar de si mesmos sem ajuda.
Embora ainda exista um longo caminho a ser percorrido antes que surja um dispositivo de inteligência artificial aperfeiçoado o bastante para substituir os seres humanos no cuidado de pacientes geriátricos.
Portanto, com os avanços obtidos, já é possível propiciar um valioso apoio tanto aos familiares quanto aos médicos e enfermeiros que se dedicam a esse trabalho.
Assim como esta, há muitas outras aplicações da inteligência artificial na medicina, como a telemedicina, que visa permitir, entre outras coisas, que um especialista realize diagnósticos, tratamentos e, até mesmo, operações a longa distância.
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