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Protocolo de Manchester: entenda o que é e como funciona

21 de outubro de 2022
Protocolo de Manchester: entenda o que é e como funciona

Você já ouviu falar no protocolo de Manchester? Nada mais é do que um método em que consiste na classificação de riscos para determinar quais devem ser os atendimentos prioritários nas unidades de emergência.

Por meio dessa metodologia, é possível avaliar quais são os pacientes mais estáveis e quais correm maiores riscos, facilitando, assim, as demandas de atendimento, de forma que as urgências sejam atendidas prioritariamente.

Neste conteúdo você irá saber mais sobre o que é o protocolo de Manchester e como aplicá-lo na sua clínica de imagem. Acompanhe!

Origem do Protocolo de Manchester

Atualmente, o protocolo de Manchester é utilizado em mais de 25 países. Criado em 1994, pelo médico e professor Kevin Mackway Jones, o protocolo passou a ser recomendado em todos os hospitais do Reino Unido já em 1998, até que conquistou relevância mundial.

No Brasil, o primeiro Estado a fazer uso do protocolo foi Minas Gerais, no ano de 2008, com o objetivo de reduzir a espera em filas de pronto atendimento dos hospitais.

Na prática, o protocolo de Manchester é um método de triagem de pacientes que determina escalas de urgência de atendimento, de acordo com a gravidade do quadro clínico do paciente e o tempo de espera recomendado.

A sua importância se deve principalmente à superlotação das unidades de saúde, uma vez que permite uma melhor organização nas prioridades de atendimentos de emergência.

A seguir, falaremos sobre como funciona o protocolo.

Como funciona o protocolo de Manchester?

No protocolo de Manchester, os profissionais precisam fazer uma avaliação do quadro clínico do paciente. A partir disso, é colocada uma pulseira indicando a gravidade do caso do paciente.

Acompanhe e saiba quais são os critérios de classificação de urgência.

Segundo o Ministério da Saúde, há alguns critérios de avaliação para o protocolo de Manchester:

  • Apresentação usual de doença;
  • Sinais de alerta (febre alta, palidez cutânea, choque, perda da consciência, etc);
  • Situação – principal queixa/sintoma;
  • Idade, doenças preexistentes, idade.

Classificação de risco

Vermelho (emergência)

O paciente necessita de atendimento imediato, como o caso de pacientes vítimas de projétil de arma de fogo, casos de insuficiência respiratória, crises de convulsão, hemorragias sem controle, tentativas de suicídio, queimaduras, entre outras.

Laranja (muito urgente)

A cor laranja também identifica casos urgentes mas em um nível um pouco menos elevado, como por exemplo:

  • Arritmias sem sinais de instabilidade;
  • Cefaleias de rápida progressão;
  • Dores muito severas.

Nesses casos, o tempo máximo de espera costuma ser 10 minutos.

Cor amarela (urgente)

A cor amarela é utilizada em casos urgentes os quais apresentam riscos mas que não necessitam de atendimento imediato, tais como:

  • Vômitos;
  • Desmaios;
  • Crises de pânico;
  • Dores ou hemorragias moderadas;
  • Casos de hipertensão.

O tempo máximo de espera costuma ser de até 1 hora.

Verde (pouco urgente)

O paciente aguarda em média até 2 horas para ser atendido ou para ser encaminhado para outros serviços de saúde. 

Nessas situações, costumam ser atendidos casos de:

  • Dores leves;
  • Febre;
  • Tosse.

Azul (não urgente)

O paciente pode aguardar até 4 horas ou ser encaminhado para outros serviços de saúde. 

Os atendimentos envolvem casos mais simples, como aplicação de medicamentos receitados pelo médico, troca de sonda, dores crônicas de doenças já diagnosticadas, entre outros.

Quem realiza o Protocolo de Manchester?

De acordo com as leis vigentes, os profissionais da equipe de enfermagem são os responsáveis por designar o profissional responsável por executar o protocolo na clínica ou hospital.

É importante que o enfermeiro seja um profissional com boa capacidade de comunicação e conhecimento clínico para identificação de sintomas e a realização de um exame físico simples para triagem dos pacientes.

Equipamentos necessários

Para aplicar o protocolo, é fundamental o uso de alguns equipamentos e materiais que são utilizados na avaliação do paciente, são eles:

  • Relógio de frequência cardíaca;
  • Esfigmomanômetro;
  • Estetoscópio;
  • Glicosímetro;
  • Termômetro;
  • Oxímetro.

Além desses equipamentos, a instituição precisa dispor de prontuários eletrônicos para registrar dados conferidos durante a triagem, como batimentos cardíacos e pressão arterial.

Benefícios do Protocolo de Manchester

O protocolo de Manchester faz toda a diferença na organização dos atendimentos, principalmente nas unidades com grande fluxo de pacientes.

Essa classificação de prioridades auxilia não só na organização, como também no serviço prestado aos pacientes que estão em busca de acompanhamento médico. Além disso, outras vantagens incluem:

  • Mais segurança aos pacientes;
  • Aumento da satisfação dos pacientes;
  • Maior alinhamento entre médicos e enfermeiros;
  • Reduz índices de óbito e agravamento de quadros;
  • Permite o encaminhamento correto de cada caso;
  • Auxilia na gestão hospitalar;
  • Estabelece um padrão para os atendimentos.

Como os centros de imagem podem implementar o Protocolo de Manchester?

O Grupo Brasileiro de Classificação de Risco (GBCR), define cinco etapas essenciais para a aplicação do protocolo em qualquer unidade de saúde:

  1. conscientização da equipe;
  2. capacitação dos profissionais;
  3. acompanhamento de um tutor especializado para avaliar o processo de implementação;
  4. capacitação de auditores internos para padronizar a metodologia e a execução do procedimento;
  5. realização de auditorias externas para obter o selo de qualidade.

Após a implementação desses cinco passos, é fundamental manter o acompanhamento constante da equipe.

Neste conteúdo você pôde entender melhor como funciona o protocolo de Manchester e sua importância para as instituições de saúde. 

Se você quer descobrir mais métodos capazes de revolucionar a atuação na área da saúde, continue acompanhando nossos conteúdos.

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