Ressonância Magnética do Crânio: para que serve?

A ressonância magnética do crânio é um exame essencial para avaliar a saúde da região, auxiliando no diagnóstico desde doenças neurológicas e traumáticas, até infecciosas e oncológicas.

Neste artigo, abordaremos detalhadamente como esse exame é realizado, quando é indicado e quais são as contraindicações, além de discutir a preparação adequada e muitos outros aspectos relevantes. Boa leitura!

O que é Ressonância Magnética do Crânio?

A ressonância magnética do crânio é um exame de imagem que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do cérebro, crânio e estruturas adjacentes. 

Este procedimento não invasivo é seguro, indolor e não envolve radiação ionizante. Essa característica torna a ressonância magnética uma opção preferencial para muitos pacientes, permitindo diagnósticos precisos sem os riscos associados à exposição à radiação.

Para que serve o exame de Ressonância Magnética do Crânio?

O exame de Ressonância Magnética do Crânio é amplamente utilizado para detecção, diagnóstico e monitoramento de diversas condições neurológicas, traumáticas, infecciosas e oncológicas. Entre as patologias identificadas estão:

• Acidente vascular cerebral (AVC);
• Aneurisma cerebral;
• Distúrbios da hipófise;
• Doença de Alzheimer;
• Doença de Parkinson;
• Epilepsia;
• Esclerose múltipla;
• Hemorragia em pacientes com trauma;
• Hidrocefalia;
• Infecções;
• Lesões traumáticas, como fraturas e contusões;
• Malformações arteriovenosas;
• Meningite;
• Oclusão;
• Siringomielia;
• Trombose venosa;
• Tumores cerebrais.

Além disso, a Ressonância Magnética do Crânio é essencial na investigação de sintomas como dores de cabeça constantes, súbitas ou intensas, enxaqueca, convulsões, tontura, vertigem, problemas de coordenação motora, bem como dificuldades visuais e cognitivas, incluindo perda de memória.

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Como é feito o exame?

Durante a ressonância magnética do crânio, o paciente é posicionado em uma mesa que desliza para dentro do tubo do aparelho de ressonância magnética, o qual contém ímãs gerando um campo magnético ao seu redor.

Nesse ambiente, a máquina gera um campo magnético que interage com os átomos de hidrogênio no corpo, emitindo sinais quando expostos a pulsos de rádio. Esses sinais são transformados em imagens detalhadas pelo equipamento.

A imobilidade do paciente é crucial para garantir a nitidez das imagens, e diferentes sequências de imagem podem ser utilizadas para destacar aspectos específicos, como estruturas vasculares ou áreas anormais.

A técnica empregada varia conforme a patologia suspeita e a área de visualização. Algumas técnicas comuns incluem:

• Ressonância magnética com imagem ponderada em difusão (DWI): útil em casos de acidente vascular cerebral;
• Ressonância magnética com imagem ponderada em perfusão (PWI): empregada na detecção de problemas que podem resultar em infarto;
• Ressonância magnética com imagem ponderada em difusão (DTI): indicada para avaliar características do sistema nervoso central comprometidas por doenças ou envelhecimento;
• Ressonância magnética com dupla inversão-recuperação (DIR): utilizada em investigações de esclerose múltipla.

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Qual preparo para fazer Ressonância Magnética do Crânio?

O preparo para a realização da Ressonância Magnética do Crânio pode variar dependendo do centro de imagem. No entanto, geralmente incluem recomendações como:

• Não é necessário estar em jejum;
• Retirar o aparelho ortodôntico móvel na hora do exame, caso fizer uso;
• Não utilizar cremes ou pomadas no rosto e cabelos;
• Não é necessário interromper o uso de medicamentos, mas é importante conversar com seu médico;
• Deixe os acessórios metálicos como cintos, anéis, entre outros, em casa;
• É necessário fazer a retirada de piercings;
• Leve os exames anteriores pertinentes.

Quanto tempo dura o exame?

A ressonância magnética do crânio leva geralmente entre 30 a 60 minutos, dependendo da complexidade do exame e do número de imagens necessárias.

Existe alguma contraindicação?

Apesar de a ressonância magnética do crânio ser geralmente considerada segura, é vital estar ciente de algumas contraindicações.

A presença de implantes metálicos incompatíveis podem dificultar a realização do exame, incluindo: 

• Aparelhos oculares, com exceção de lentes para catarata;
• Clipes ferromagnéticos de aneurisma;
• Implantes auriculares;
• Neuroestimuladores;
• Próteses de ouvido;
• Situações de acidente com arma de fogo próximo ao crânio.

Adicionalmente, é importante observar que a ressonância magnética não é aconselhável para mulheres grávidas durante o primeiro trimestre gestacional. 

Pessoas que realizaram tatuagem ou maquiagem definitiva nos últimos 30 dias também não são recomendadas para o procedimento. Para pacientes com alergia ao contraste, é fundamental informar o centro de imagem, garantindo a segurança durante o exame. 

Telerradiologia como solução para laudos a distância de Ressonância Magnética do Crânio

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• Suporte técnico com consultoria para uso correto das máquinas.
• Sistema de criptografia de ponta a ponta.
• Otimização de tempo e processos, beneficiando o paciente e o centro de imagem.
• Laudos mais rápidos e assertivos.

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