13 táticas para garantir a segurança da informação na radiologia
A revolução digital na área da saúde trouxe inúmeros benefícios para a radiologia, possibilitando armazenar, acessar e compartilhar imagens médicas de forma mais eficiente. No entanto, esse avanço também trouxe consigo desafios significativos, especialmente no que diz respeito à segurança da informação.
Neste artigo, exploraremos a importância crucial da segurança da informação em radiologia e as táticas essenciais para proteger os dados do paciente.
Qual a importância da segurança da informação em radiologia?
A segurança da informação desempenha um papel crucial na proteção de dados sensíveis da instituição de saúde no mundo virtual.
Esse conjunto de ferramentas e estratégias digitais é essencial para assegurar a integridade das informações confidenciais dos pacientes, garantindo sua proteção legal desde o momento do cadastro.
A importância da segurança da informação nesta área não pode ser subestimada, por ter implicações diretas na qualidade do atendimento médico e na confiança depositada pelos pacientes.
Destacam-se fatores cruciais, como:
- Confidencialidade dos dados do paciente;
- Preservação da integridade dos registros médicos;
- Conformidade com as regulamentações vigentes;
- Prevenção de acesso não autorizado.
- Proteção contra ameaças cibernéticas;
- Disponibilidade de acesso a informações para continuidade operacional.
Quais são os impactos da falta de segurança da informação e da violação de dados?
As falhas na segurança da informação e as violações de dados podem acarretar uma série de impactos adversos, prejudicando diretamente a operação e a reputação do centro de imagem.
A exposição indevida das informações pessoais dos pacientes não apenas compromete a privacidade, mas também abala a confiança na instituição de saúde.
Esse cenário resulta na diminuição da confiança de pacientes, parceiros e investidores, culminando na significativa perda de reputação da clínica.
A paralisação dos serviços, decorrente das violações de dados, não apenas prejudica a continuidade operacional, mas também acarreta prejuízos financeiros.
A impossibilidade de acessar dados vitais e a corrupção das informações essenciais impactam diretamente na tomada de decisões e na qualidade dos serviços prestados.
Ademais, a violação de dados pode resultar em processos judiciais significativos devido ao vazamento de informações sigilosas.
Regulamentações vigentes
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é a principal regulamentação que define como os dados pessoais dos cidadãos devem ser tratados no país. Essa legislação estabelece diretrizes fundamentais para o manuseio adequado das informações.
No setor da saúde, a lei nº 13.709 assume uma posição de destaque ao tratar de maneira mais específica e criteriosa os dados pessoais e sensíveis dos pacientes. Esse enfoque é crucial dada a natureza delicada das informações relacionadas à saúde.
Para as clínicas e instituições médicas, a LGPD é aplicada de forma específica por meio da lei nº 13.787, datada de dezembro de 2018, que regulamenta o uso dos Prontuários Eletrônicos do Paciente (PEP).
Essa regulamentação visa assegurar que os dados do paciente sejam utilizados exclusivamente para finalidades vinculadas ao tratamento ou à realização de exames médicos.
Além das regulamentações nacionais, destaca-se a norma ISO 27001, reconhecida internacionalmente como padrão para a gestão da segurança da informação.
Essa norma orienta as organizações na adoção de princípios gerais, requisitos, processos e controles, visando a mitigação e a gestão apropriada dos riscos relacionados à segurança da informação.
Principais ameaças à segurança da informação
Diversas ameaças à segurança da informação permeiam o cenário digital da radiologia, exigindo atenção e medidas preventivas para preservar a integridade dos dados. A seguir, confira as principais:
- Phishing: tentativas fraudulentas de obtenção de informações confidenciais, como números de identidade ou cartão de crédito, por meio de e-mails duvidosos;
- Ataques de ransomware: visam bloquear o acesso aos sistemas e dados médicos, demandando resgates para sua liberação;
- Vulnerabilidade do sistema operacional ou softwares: sistemas e softwares ilegais, não registrados ou desatualizados podem gerar falhas a serem exploradas por invasores em busca de vulnerabilidades;
- Ataques man-in-the-middle: caracterizados pela interceptação da comunicação entre duas partes, apresentam uma ameaça intrusiva, permitindo a alteração, exclusão ou adição de informações;
- Erros humanos: frequentemente relacionados à falta de especialização dos funcionários, constituem um risco considerável e podem resultar em dados quase irreversíveis.
Como garantir a segurança da informação em seu centro de imagem?
Para garantir a segurança dos dados do paciente em um centro de imagem, é imprescindível adotar práticas de proteção robustas.
Diversas medidas podem ser implementadas na telerradiologia para assegurar a integridade e confidencialidade das informações. Confira algumas das principais táticas a serem adotadas:
- Treinamento contínuo: Investir na capacitação da equipe para lidar com ameaças emergentes e reforçar a importância da segurança da informação.
- Políticas de segurança da informação claras: Estabelecer diretrizes claras para o correto manuseio dos dados, promovendo uma cultura de segurança entre os colaboradores;
- Avaliação de riscos: Realizar avaliações regulares para identificar possíveis vulnerabilidades no sistema e implementar medidas preventivas;
- Controle de acessos: Garantir um controle rigoroso para permitir o acesso apenas a pessoal autorizado, preservando informações sensíveis;
- Criptografia: Utilizar a criptografia para proteger dados durante transmissões e armazenamento, reforçando a segurança das informações;
- Assinatura digital para laudos: Implementar assinaturas digitais para laudos médicos, contribuindo para a autenticidade e integridade das informações;
- Servidor em nuvem com boa segurança: Optar por servidores em nuvem que ofereçam robustas medidas de segurança, garantindo a proteção dos dados;
- Softwares seguros: Utilizar softwares seguros e manter uma política de atualização constante para fortalecer as defesas contra ameaças cibernéticas;
- Firewalls e antivírus: Implementar firewalls e antivírus atualizados como medidas básicas e fundamentais na defesa contra ameaças cibernéticas;
- Backups regulares e recuperação de dados: Realizar backups regulares e manter um sistema eficaz de recuperação de dados para assegurar a disponibilidade e integridade das informações;
- Conformidade com regulamentações: Garantir a conformidade com regulamentações, como a LGPD, incorporando-as nas práticas do centro de imagem;
- Acompanhamento de tendências: Manter-se atualizado sobre as tendências em segurança da informação para ajustar as estratégias conforme necessário;
- Colaboração com especialistas em segurança: Buscar a colaboração com especialistas na área para fortalecer ainda mais as defesas contra ameaças em constante evolução.
Adotar uma abordagem abrangente e proativa para a segurança da informação em um centro de imagem é essencial.
Essas medidas não apenas mitigam riscos, mas também protegem a privacidade dos pacientes, construindo e mantendo a confiança na integridade dos serviços de saúde digital.
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