Tomografia com contraste: o que você precisa saber antes de fazer o exame

Recebeu um pedido médico para tomografia com contraste e ficou cheio de dúvidas? Isso é mais comum do que parece. Muita gente não sabe exatamente o que é esse exame, se precisa de preparo, se dói, se tem algum risco ou o que o “contraste” faz no corpo.
Neste artigo, você vai entender exatamente para que serve esse exame, de forma descomplicada e sem termos difíceis, tirando todas as dúvidas mais comuns sobre a tomografia com contraste.
Importante: a Teleimagem é uma empresa especializada em laudos radiológicos a distância e atende exclusivamente instituições de saúde. Não realizamos exames diretamente em pacientes. Este conteúdo tem caráter exclusivamente informativo. O exame de tomografia com contraste deve ser realizado em centros de imagem devidamente habilitados, sempre com orientação médica.
O que é tomografia com contraste?
A tomografia com contraste é um exame de imagem que utiliza raios-x para gerar cortes detalhados do corpo, com o objetivo de auxiliar no diagnóstico médico.
O diferencial está na utilização de um meio de contraste, uma substância geralmente à base de iodo que é administrada ao paciente para realçar órgãos, vasos sanguíneos e tecidos nas imagens obtidas pelo tomógrafo.
Esse realce permite ao médico visualizar com maior nitidez regiões que poderiam parecer semelhantes em uma tomografia simples.
Para que serve a tomografia com contraste?
A tomografia com contraste é solicitada em diversos contextos clínicos, quando há necessidade de maior detalhamento. Ela pode ser indicada para:
- Avaliação de tumores ou lesões suspeitas.
- Detecção de inflamações e infecções internas.
- Estudo da vascularização de órgãos e tecidos.
- Investigação de dores abdominais, torácicas ou neurológicas.
- Monitoramento de doenças crônicas ou pós-operatórios.
O contraste deixa as imagens mais detalhadas, o que ajuda o médico a interpretar os resultados com muito mais precisão.
Qual a diferença entre tomografia com e sem contraste?
A principal diferença está na qualidade das informações que o exame oferece ao médico. Na tomografia sem contraste, o equipamento capta imagens anatômicas básicas, úteis para analisar ossos, hemorragias ou fraturas.
Já a tomografia com contraste proporciona imagens funcionais e mais detalhadas de tecidos moles, vasos e órgãos internos. É o exame de escolha para avaliação de tumores, processos inflamatórios e alterações vasculares.
Em centros de imagem, a definição sobre usar ou não o contraste é feita com base na queixa clínica e nas informações fornecidas pelo médico solicitante.
Tomografia com contraste é perigosa?
A tomografia com contraste é considerada segura, desde que realizada com protocolos adequados e por profissionais treinados.
O meio de contraste pode causar reações leves e transitórias em alguns pacientes, como sensação de calor ou náusea. Reações alérgicas mais graves são raras e, quando ocorrem, são rapidamente controladas pela equipe presente no local.
Quem não pode fazer tomografia com contraste?
A avaliação do risco deve ser individualizada. Entre os principais fatores que podem contraindicar (ou exigir preparo especial) para o uso do contraste, estão:
- Insuficiência renal grave.
- Histórico de alergia a contraste iodado.
- Gravidez (dependendo da fase e da urgência).
- Uso de determinados medicamentos, como metformina.
- Desidratação ou jejum prolongado.
Por isso, o preenchimento do questionário pré-exame e a avaliação médica são etapas indispensáveis antes do procedimento.
Quais os efeitos colaterais do contraste?
Entre os efeitos mais relatados após a aplicação do contraste iodado, estão:
- Sensação de calor pelo corpo.
- Gosto metálico na boca.
- Náuseas ou tontura.
- Coceira leve ou vermelhidão.
Esses sintomas são considerados leves e passageiros. Em casos excepcionais, pode haver reação alérgica mais intensa, exigindo atendimento médico imediato, por isso, todo exame com contraste deve ser realizado com supervisão adequada.
Pode comer antes de uma tomografia com contraste?
Na maioria dos casos, não é recomendado ingerir alimentos nas horas que antecedem a tomografia com contraste. O jejum geralmente é exigido por cerca de 4 a 6 horas.
Essa recomendação visa evitar náuseas, facilitar a aplicação do contraste e garantir a melhor qualidade da imagem.
Quanto tempo dura uma tomografia com contraste?
O exame é rápido. A fase de aquisição das imagens pode levar apenas 5 a 15 minutos. No entanto, o tempo total, incluindo preparo, triagem e recuperação, costuma variar entre 30 minutos e 1 hora, dependendo do protocolo do local.
Tomografia com contraste precisa de jejum?
Sim. O jejum costuma ser uma exigência dos serviços de imagem. Ele reduz o risco de efeitos adversos como náusea, além de melhorar a visualização das estruturas internas.
Em geral, recomenda-se:
- Jejum de 4 a 6 horas para alimentos sólidos
- Água liberada (exceto em casos específicos)
Como é feito o contraste na tomografia?
Existem três principais formas de administrar o contraste iodado:
- Endovenosa (injeção na veia): mais comum, usada para realce de vasos e órgãos
- Oral (ingerido): utilizada principalmente em tomografias abdominais e pélvicas
A escolha do tipo de contraste depende da indicação médica e da região do corpo a ser estudada.
É normal sentir calor ou enjoo após o contraste?
Sim. Sensações como calor súbito, formigamento e leve enjoo são comuns e geralmente desaparecem em poucos minutos. Esses efeitos não indicam problema grave.
Caso o paciente apresente sintomas como coceira intensa, falta de ar ou queda de pressão, deve comunicar imediatamente a equipe médica no local.
Quanto tempo dura o efeito do contraste no corpo?
O efeito do contraste no corpo costuma durar poucas horas. Em geral, a substância é eliminada pelos rins em até 24 horas após o exame, especialmente se a função renal estiver normal e o paciente estiver bem hidratado.
O que não se pode fazer depois do contraste?
Depois do contraste, evite esforço físico intenso, não fique sem se hidratar e fique atento a possíveis reações alérgicas. Se sentir mal-estar, não dirija e procure orientação médica. Evite álcool nas primeiras 24 horas.
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