Tomografia da Pelve: como é feita e preparo

A tomografia da pelve é um exame essencial para avaliar a região do abdome inferior, auxiliando no diagnóstico desde doenças como a endometriose e doença inflamatória pélvica.

Neste artigo, abordaremos detalhadamente como esse exame é realizado, quando é indicado e quais são as contraindicações, além de discutir a preparação adequada e muitos outros aspectos relevantes. Boa leitura!

O que é Tomografia da Pelve?

A tomografia computadorizada da pelve é um exame de imagem inovador, utilizando raios-x para gerar imagens transversais detalhadas da região pélvica.

Essas imagens tridimensionais possibilitam uma análise minuciosa das estruturas internas, oferecendo uma visão abrangente para o diagnóstico preciso de diversas condições médicas.

Este método permite visualizar seções da pelve por meio de vários ângulos, proporcionando detalhes anatômicos que, de outra forma, só seriam acessíveis por procedimentos cirúrgicos invasivos.

A capacidade de avaliar a região da pelve, desde a bexiga até o aparelho reprodutor, é crucial para identificar patologias e direcionar o tratamento de forma mais eficaz.

Confira também – Tomografia computadorizada: quais são os tipos?

Como funciona o exame de Tomografia da Pelve?

O exame de tomografia da pelve é um procedimento rápido, seguro e indolor, podendo ser realizado com ou sem o uso de contraste. 

Esta técnica utiliza a tecnologia de radiação ionizante, semelhante ao tradicional raio-x, para gerar imagens detalhadas da região pélvica.

Durante o exame, o paciente é posicionado de barriga para cima na maca, permanecendo imóvel durante todo o procedimento. Um técnico de radiologia conduz o processo, deslizando a maca para o interior do tubo de tomografia computadorizada.

A tecnologia empregada permite que a radiação atravesse a região pélvica, enquanto os aparelhos geram múltiplas imagens em cortes múltiplos dos tecidos do corpo.

Essas imagens são então analisadas por computadores, proporcionando uma visão tridimensional das estruturas internas.

Em alguns casos, o uso do contraste iodado pode ser necessário, especialmente ao buscar uma análise mais detalhada das estruturas vasculares da pelve.

Preferencialmente administrado endovenosamente, o contraste melhora significativamente a avaliação dos órgãos abdominais, exceto em situações específicas como cálculos urinários.

Dependendo da indicação clínica, o exame pode necessitar de mais de uma fase contrastada.

Para que serve a Tomografia da Pelve?

A tomografia computadorizada da pelve é uma ferramenta versátil e crucial na investigação da região do abdome inferior, fornecendo imagens detalhadas de estruturas como a bexiga, útero, ovários, próstata e vesículas seminais.

Este exame desempenha um papel fundamental na detecção de diversas condições médicas, oferecendo um diagnóstico preciso e direcionado. Dentre as principais patologias e alterações investigadas, destacam-se:

• Cistos ovarianos;
• Doença inflamatória pélvica;
• Endometriose;
• Hérnias inguinais;
• Infecções na bexiga
• Lesões tumorais;
• Pedras na bexiga;
• Problemas na próstata;
• Tumores benignos e malignos.

A tomografia da pelve também é especialmente indicada para investigar sintomas como cólicas intensas, dores na região ou durante a menstruação, pressão na bexiga, sangramento menstrual ou uterino anormal, sangue na urina ou sêmen e secreção vaginal com mau cheiro.

Qual preparo para fazer Tomografia da Pelve?

Ao realizar uma tomografia da pelve, é essencial seguir algumas orientações para garantir a eficácia do procedimento e a obtenção de resultados precisos.

O preparo varia conforme a necessidade do uso de contraste, sendo indispensável uma comunicação transparente com o profissional solicitante.

Primeiro, é crucial informar ao profissional solicitante sobre medicamentos em uso e possíveis alergias, garantindo uma abordagem segura e personalizada.

Para exames de tomografia da pelve sem o uso do contraste, não são necessárias recomendações específicas de preparo. Já quando a administração de contraste é indicada, alguns cuidados especiais são essenciais. 

Aqui estão algumas recomendações a serem seguidas:

• Jejum de no mínimo 4 horas;
• Uso de roupas leves e nem utilizar objetos metálicos;
• Chegar com, no mínimo, 15 minutos de antecedência;
• Levar exames anteriores que sejam pertinentes, como ecografias, ressonância magnética.

Quanto tempo dura uma Tomografia da Pelve?

O tempo de duração do exame varia, mas geralmente leva 30 minutos. É importante permanecer imóvel durante a aquisição das imagens para garantir a qualidade dos resultados.

Existe alguma contraindicação?

Embora geralmente segura, a tomografia da pelve pode apresentar contraindicações em alguns casos específicos.

Para gestantes, a exposição à radiação durante a tomografia da pelve é uma preocupação. Contudo, em situações absolutamente necessárias, o exame pode ser considerado, mediante precauções e discussões detalhadas com a equipe médica para minimizar riscos.

Indivíduos com histórico de reações alérgicas ao contraste, especialmente àqueles contendo iodo, podem apresentar contraindicações.

Já pacientes, independentemente da idade, que manifestam agitação motora podem enfrentar dificuldades durante o exame. A administração de sedação pode ser necessária nessas situações para garantir a cooperação e qualidade da tomografia da pelve.

Telerradiologia como solução para laudos a distância de Tomografia da Pelve

Com os avanços tecnológicos, surge a telerradiologia como uma solução inovadora para a emissão de laudos a distância, abrangendo exames como a tomografia da pelve.

Essa prática permite o envio eletrônico dos exames para radiologistas especializados em locais remotos, proporcionando análises rápidas e precisas que facilitam diagnósticos e tratamentos oportunos.

Entre as vantagens notáveis dessa abordagem, destacam-se:

• Acesso a médicos subespecialistas em laudos de tomografia da pelve, com reconhecimento nacional e internacional;
• Emissão de laudos disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, abrangendo plantões e feriados;
• Laudos mais rápidos e assertivos;
• Otimização do tempo e dos processos, beneficiando tanto o paciente quanto o centro de imagem;
• Suporte técnico e consultoria para a correta utilização das máquinas;
• Utilização de um sistema de criptografia de ponta a ponta para garantir a segurança das informações.

Veja também – A telerradiologia como solução para escassez e falta de médicos

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